21 de ago. de 2011

Voar, navegar e nas trevas ver a luz

Para onde poderia fugir da tua presença?
Se eu subir aos céus, lá estas;
se eu fizer a minha cama na sepultura, também lá estás.
Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar,
mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá.
Mesmo que eu diga que as trevas me encobrirão, e que a luz se tornará noite ao meu redor,
verei que nem as trevas são escuras para ti.
A noite brilhará como o dia, pois para ti as trevas são luz.
Salmo 139: 7b-12


Engraçado como algumas coisas, no caso agora um texto, que nos parecem já conhecidos, quando reencontrados e reanalisados se tornam uma novidade. Causou-me estranhamento, e porque não um maravilhamento, texto tão poético.
Alguém pode me dizer que graças a tecnologia de hoje qualquer um pode subir ao céu, ao mais alto céu, ou mesmo chegar às extremidades do mar. Também podemos enxergar graças a aparelhos especiais tudo como luz em meio à escuridão.
Mas me maravilho mesmo com a visão ou inspiração que fez escreverem tal texto vislumbrando coisas para o período impossíveis e quero imaginar e poder ir a tais lugares sem tanta tecnologia e sem tanta magia, apenas navegando, andando ou usando a imaginação.



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